Os integrantes do Circo da Alegria, da escola municipal
Anita Garibaldi, de Toledo, estão participando esta semana de uma
oficina de trapézio, com o especialista Leandro Ferreira de Jesus, de
São Paulo. As aulas estão acontecendo no Circo da Alegria, desde
sexta-feira, 4, quando Leandro chegou a Toledo para conhecer o projeto.
Leandro é publicitário, pós-graduado em Comunicação e Marketing pelo Instituto Europeu di Design (IED), na Itália, e especialista em trapézio pelos principais companhias circenses italianas e inglesas, onde permaneceu estudando a arte durante cinco anos.
O trapezista conheceu o projeto Circo da Alegria nas aulas de pós-graduação em Circo, frequentadas pelos coordenadores do grupo de Toledo, Tânia Piazetta e Arildo “Dado” Guerra, na Pontifícia Universidade Católica (PUCPR), de Curitiba.
Ele retornou ao Brasil há pouco mais de um mês, com a ideia de implantar projetos semelhantes ao do Circo da Alegria, que além de trabalhar a arte, têm caráter social.As aulas em Toledo iniciaram na última sexta, com técnicas e orientações de trapézio.
Segundo a coordenadora do Circo, Tânia Piazzetta, essa modalidade era uma das lacunas que havia no Circo, por falta profissionais especializados. “Ao encontrar Leandro, surgiu o interesse da parte dele em conhecer o nosso projeto, e unir a nossa necessidade para aprender novas técnicas de trapézio”, explica.
Para o trapezista, o Circo da Alegria possui um nível de qualidade e profissionalismo comparados às companhias internacionais. “Um dos motivos para conhecer o Circo é pelo caráter social que acontece aqui. Mas, ao me deparar com toda estrutura, organização, vi que a realidade é outra. É um dos maiores projetos públicos que conheci no Brasil”, explica. “Os 20 anos de experiência do Circo garantem o nível técnico. Como ainda não tinha conhecimento do projeto, não tinha noção do que eles sabiam. Vindo, fiquei impressionado com o conhecimento deles, que também servirá de aprendizado”, ressalta. De acordo com Jesus, a arte circense, por mais antiga que seja, no Brasil ela ainda está caminhando a passos lentos para o profissionalismo. Porém, ele destaca o incentivo do município de Toledo, oferecendo estrutura, material e profissionais qualificados, para que a arte se desenvolva e forme cidadãos conscientes e novos artistas. “Em Toledo o projeto se mantem através de recursos municipais e prêmios. No Brasil ainda falta o incentivo do governo. A cultura europeia é bem distinta do nosso país. Lá o governo subsidia com incentivos. Para os europeus, o artista que é privado de fazer arte, é como matar uma alma, matando a beleza do mundo”, comenta o trapezista.
Para Tânia a vinda do artista para Toledo mostra o potencial e a força do Circo da Alegria em todo o Brasil. “Isso fortalece o que estamos fazendo e nos dá mais segurança ao nosso trabalho. É o enriquecimento do próprio conhecimento. É certeza de que estamos no caminho certo”, destaca.
Leandro fica em Toledo até esta sexta, 11, e depois seguirá para Curitiba. Ele adianta que voltará a Toledo para conhecer ainda mais o projeto, trazer novidades e adquirir novas experiências.
Leandro é publicitário, pós-graduado em Comunicação e Marketing pelo Instituto Europeu di Design (IED), na Itália, e especialista em trapézio pelos principais companhias circenses italianas e inglesas, onde permaneceu estudando a arte durante cinco anos.
O trapezista conheceu o projeto Circo da Alegria nas aulas de pós-graduação em Circo, frequentadas pelos coordenadores do grupo de Toledo, Tânia Piazetta e Arildo “Dado” Guerra, na Pontifícia Universidade Católica (PUCPR), de Curitiba.
Ele retornou ao Brasil há pouco mais de um mês, com a ideia de implantar projetos semelhantes ao do Circo da Alegria, que além de trabalhar a arte, têm caráter social.As aulas em Toledo iniciaram na última sexta, com técnicas e orientações de trapézio.
Segundo a coordenadora do Circo, Tânia Piazzetta, essa modalidade era uma das lacunas que havia no Circo, por falta profissionais especializados. “Ao encontrar Leandro, surgiu o interesse da parte dele em conhecer o nosso projeto, e unir a nossa necessidade para aprender novas técnicas de trapézio”, explica.
Para o trapezista, o Circo da Alegria possui um nível de qualidade e profissionalismo comparados às companhias internacionais. “Um dos motivos para conhecer o Circo é pelo caráter social que acontece aqui. Mas, ao me deparar com toda estrutura, organização, vi que a realidade é outra. É um dos maiores projetos públicos que conheci no Brasil”, explica. “Os 20 anos de experiência do Circo garantem o nível técnico. Como ainda não tinha conhecimento do projeto, não tinha noção do que eles sabiam. Vindo, fiquei impressionado com o conhecimento deles, que também servirá de aprendizado”, ressalta. De acordo com Jesus, a arte circense, por mais antiga que seja, no Brasil ela ainda está caminhando a passos lentos para o profissionalismo. Porém, ele destaca o incentivo do município de Toledo, oferecendo estrutura, material e profissionais qualificados, para que a arte se desenvolva e forme cidadãos conscientes e novos artistas. “Em Toledo o projeto se mantem através de recursos municipais e prêmios. No Brasil ainda falta o incentivo do governo. A cultura europeia é bem distinta do nosso país. Lá o governo subsidia com incentivos. Para os europeus, o artista que é privado de fazer arte, é como matar uma alma, matando a beleza do mundo”, comenta o trapezista.
Para Tânia a vinda do artista para Toledo mostra o potencial e a força do Circo da Alegria em todo o Brasil. “Isso fortalece o que estamos fazendo e nos dá mais segurança ao nosso trabalho. É o enriquecimento do próprio conhecimento. É certeza de que estamos no caminho certo”, destaca.
Leandro fica em Toledo até esta sexta, 11, e depois seguirá para Curitiba. Ele adianta que voltará a Toledo para conhecer ainda mais o projeto, trazer novidades e adquirir novas experiências.
FONTE: http://www.toledo.pr.gov.br/?q=noticia/alunos-do-circo-da-alegria-participam-de-oficina-com-artista-de-sao-paulo