CIRCO DA ALEGRIA

No ano de 1992, a convite da Secretaria Municipal da Cultura, veio à Toledo, um grupo de Fortaleza – Ceará, sob a orientação do professor Galdêncio Siqueira e seus ajudantes Paulo Renato, Cleomar (Pequena) e Márcio, com a finalidade de ministrar um curso no C.S.U. ( Centro Social Urbano ).Neste período, a Secretaria da Educação desenvolvia um trabalho na área de Serviço Social com a Dilce Claudino da Silva Lisovski dentro da escola Municipal Anita Garibaldi, dirigida por Marli Rech Otaviano, referente a disciplina. Havia muita evasão escolar, agressividade e baixa estima. Então foi sugerido que o curso se estendesse até a escola.

O objetivo pelo qual foi criado o circo na época, trouxe ainda outros benefícios, passamos a valorizar a arte, dando oportunidades às crianças de assistirem e conviverem com artistas em geral (circo, dança, teatro, artes visuais). Assim resgatamos na criança o senso cultural, a afetividade, o respeito mútuo, a responsabilidade e a valorização pessoal. Acreditamos que a criança que aprende ativamente, de forma lúdica, movimentando-se, estará se desenvolvendo de maneira íntegra e se envolverá mais facilmente no que estiver fazendo, pensamento e corpo estarão atuando ao mesmo tempo e em perfeita coordenação.

Buscamos sempre a formação de um aluno com visão crítica e atitude responsável, enfocando também o trabalho num espírito de solidariedade, companheirismo e trabalho em equipe, para que surjam novos líderes na comunidade, gerando assim, uma mudança de comportamento social das crianças e adolescentes que participam do projeto. Não deixando de lado o aspecto espiritual, bem como a conscientização do Eu e do seu papel social em relação ao seu semelhante.

O projeto visa ainda o conhecimento e cuidados com o corpo, a valorização e a adoção de hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e a ação com responsabilidade em relação à sua saúde e a saúde coletiva. O consumo de álcool, fumo e outras drogas ocorre em idade muito precoce em nossa comunidade e, para evitar o risco, é importante que as crianças e adolescentes estejam integrados a um grupo de referência com o qual compartilham atividades sócio-culturais e cujos valores não estimulam o consumo destas substâncias tóxicas.


Em 2011 o projeto foi reconhecido a nível nacional, quando venceu o Prêmio Itaú-Unicef em 2012 foi convidado a expor a experiência no Seminário Nacional de Educação Integral, que aconteceu em São Paulo.











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